O ACNUR, a agência para refugiados da ONU, vai investigar relatos que apontam que 40 refugiados da minoria étnica muçulmana rohingya foram forçados, por autoridades indianas, a deixar uma embarcação perto de Mianmar.

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O refugiado Mohammad Ismail, que fugiu oito anos atrás do genocídio em Mianmar – onde milhares de rohingya foram massacrados pelo exército – recebeu refúgio em Delhi, junto com a sua família. Mas, agora, ele conta que sua própria irmã revelou estar entre os 40 refugiados lançados ao mar pela marinha indiana.

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“Ela me disse que eles tinham sido levados de avião e depois em um navio, onde foram vendados e algemados. Depois de algumas horas no navio, a marinha indiana lhes deu coletes

salva-vidas e disse para nadarem até a costa”, conta Ismail. O governo da Índia não confirmou, nem desmentiu os relatos de deportações.
Priyali Sur, fundadora do projeto Azadi, diz que não se pode deportar refugiados “sem informar a ACNUR”. Para Sur, o fato de serem de religião muçulmana torna os rohingya alvos políticos para os nacionalistas hindus da Índia.

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Renan Yan Editor Chefe
Sou jornalista desde 2008 cobrindo notícias sobre entretenimento e famosos, já tive passagens pelo Uol, iG, e Portal Pop, e-mail: [email protected]
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