A Justiça de São Paulo ordenou a remoção do site de apostas Blaze, que patrocina o Santos e o Atlético-GO.

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A informação foi confirmada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que comunicou ter repassado a decisão judicial às empresas provedoras de serviços de internet.

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“A fim de garantir o cumprimento adequado de uma ordem judicial, a Anatel a encaminha às provedoras para que estas adotem todas as medidas necessárias para sua completa execução”, declarou a agência ao UOL.

No que se refere ao acesso à internet, essa operação é realizada pelas empresas que oferecem serviços de SMP (que fornecem acesso à internet móvel) e SCM (que fornecem acesso à internet fixa), conforme esclareceu a Anatel.

A determinação judicial foi enviada à Anatel por um delegado de polícia da 3ª Delegacia de Investigações Sobre Fraudes Financeiras e Econômicas, que solicitou o cumprimento da decisão.

Até a tarde desta terça-feira (5), ainda era possível acessar o site. A empresa está entre as citadas na CPI das Pirâmides Financeiras.

Em relação à operação intermediada, há alguns dias, o presidente do Santos, Andrés Rueda, prestou depoimento na CPI e revelou que pagou uma comissão ao pai de Neymar por ter intermediado o acordo de patrocínio da camisa do clube, que gerou R$ 45 milhões para o clube.

Respondendo às perguntas dos deputados, o dirigente confirmou um pagamento de 10% (R$ 4,5 milhões) à empresa NN Consultoria, de Neymar pai.

Felipe Neto também divulgava a Blaze

Segundo informações apuradas pelo UOL, o Santos alega que está respaldado legalmente e não acredita que o caso possa prejudicar o clube, pois ele apenas forneceu espaço para “divulgação”. A coluna não conseguiu contato com a Blaze.

O pai de Neymar também foi convocado para depor na CPI na semana seguinte sobre esse assunto, mas a sessão foi adiada depois que ele colaborou fornecendo documentos.

De acordo com o autor do requerimento, o deputado Caio Vianna (PSD-RJ), o empresário entrou em contato com seu gabinete por meio de advogados, enviando documentos que poderiam ser úteis para a CPI.

“O Sr. Neymar, por meio de seus advogados, entrou em contato com nosso gabinete com a intenção de prestar informações e esclarecimentos de boa-fé, e assim o fez, fornecendo documentos relevantes para a continuação da investigação”, afirmou o deputado Caio Vianna.

No entanto, a convocação do empresário ainda pode ser agendada para uma sessão futura, caso a comissão julgue que os documentos fornecidos não são suficientes.

O Santos e a “Blaze” assinaram em abril deste ano um novo contrato de patrocínio máster de camisa no valor de aproximadamente R$ 45 milhões, com duração de dois anos.

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