Felipe Nunes redefine as gerações brasileiras sob a ótica da história nacional | Canal Livre 
Os Estados Unidos interceptaram um terceiro navio petroleiro nas proximidades da costa da Venezuela, segundo informações divulgadas neste domingo, dia 21, pelas agências Bloomberg e Reuters.
O navio apreendido é o petroleiro Bella 1.
Até o momento, nem a data nem o local exato da interceptação foram oficialmente informados.
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Se a apreensão for confirmada, esta será a segunda interceptação de um navio petroleiro perto da Venezuela apenas neste fim de semana e a terceira em pouco mais de dez dias.
A ação faz parte da estratégia de pressão do governo do presidente Donald Trump contra o regime do venezuelano Nicolás Maduro.
De acordo com a Bloomberg, o Bella 1 usava bandeira do Panamá e seguia em direção à Venezuela para ser carregado com petróleo.
Já a Reuters informa que o navio estava em águas internacionais e que a Guarda Costeira dos Estados Unidos estaria perseguindo a embarcação, sem divulgar mais detalhes.
Um oficial ouvido pela Reuters afirmou que o petroleiro interceptado neste domingo estava sob sanções econômicas, em linha com o bloqueio total de embarcações do tipo anunciado por Donald Trump na última terça-feira.
No entanto, segundo a própria agência, o navio apreendido no sábado não constava na lista oficial de sanções dos Estados Unidos.
Pouco depois da divulgação da nova apreensão, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o país enfrenta o que chamou de uma campanha de agressão, terrorismo psicológico e ataques de “corsários” contra petroleiros.
Em uma publicação nas redes sociais, Maduro disse que a Venezuela vem denunciando e enfrentando há semanas ações desse tipo e declarou que o país estaria preparado para intensificar a chamada Revolução Bolivariana.
Não ficou claro se a declaração foi uma resposta direta à interceptação deste domingo.
Até a última atualização desta reportagem, o governo dos Estados Unidos não havia se manifestado oficialmente sobre a nova apreensão.
Além do Bella 1, os Estados Unidos interceptaram no sábado o petroleiro Centuries e, no dia 10 de dezembro, o navio Skipper.
Há poucos dias, Donald Trump anunciou um bloqueio contra todos os petroleiros sujeitos a sanções que entrem ou saiam da Venezuela.
Analistas interpretaram a medida como uma elevação significativa do tom nas ações americanas contra o regime de Maduro.
O governo venezuelano também não comentou oficialmente a interceptação deste domingo.
Em manifestações anteriores, o regime classificou o bloqueio como uma ameaça grotesca, absolutamente irracional e um ato de pirataria internacional, afirmando que as apreensões não ficariam impunes.
As interceptações fazem parte de uma campanha mais ampla de pressão dos Estados Unidos contra o governo venezuelano, que inclui mobilização militar no mar do Caribe e sobrevoos no espaço aéreo da Venezuela.
As ações, que buscam estrangular a economia do país, acrescentam um novo capítulo à escalada de tensões entre Washington e Caracas.
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