Funcionária impede embarque de menina com urso de pelúcia e brinquedo desaparece 
Roberto D’Ávila conversou, nesta terça-feira (16), com o antropólogo Michel Alcoforado. Autor do best-seller ‘Coisa de Rico’, ele falou sobre o tema central da obra, o universo dos ricos brasileiros.
Michel destacou o significado de luxo para a elite. Para ele, “a grande disputa, dos ricos aqui do Brasil é mostrar quem é mais ocupado”. Segundo o antropólogo, apesar da diferença de classe entre os próprios ricos, mesmo entre as elites tradicionais, popularmente chamadas de ricos de berço, ou as novas elites, conhecidas como emergentes, há um fascínio por objetos de luxo ou até mesmo pela manutenção de amizades influentes.
Ele ressaltou também que os novos ricos precisam se reafirmar o tempo todo. ‘Como eles ainda não tiveram tempo para introjetar um comportamento que faça com que você olhe para o outro e diga facilmente: ‘esse é chique’, eles precisam comprar coisas e lembrar você de quando compraram”, afirmou. Segundo o antropólogo, isso implica dizer o preço, quando o objeto foi comprado e até mesmo citar a marca.
Michel Alcoforado destacou também que tanto os ricos tradicionais quanto os novos ricos no Brasil ostentam. “A gente acha que só os emergentes ou os novos ricos ostentam, mas não. Todo mundo no Brasil ostenta. A grande questão é saber manejar bem para quem você está ostentando. Os novos ricos fazem isso para muita gente”.
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