Mario Sergio Conti entrevistou o escritor, teólogo e ativista Frei Betto no programa Diálogos, exibido nesta sexta-feira (12).
Durante a conversa, ele falou sobre a sua vasta obra literária e sobre a militância durante a ditadura no Brasil. “O meu trabalho específico era fazer contrabando de gente. Fui para o Rio Grande do Sul estudar teologia com os jesuítas e passava pessoas procuradas pela polícia – como o Frank Martins, por exemplo – pela fronteira do Brasil com a Argentina e pela fronteira do Brasil com o Uruguai, clandestinamente. Então, eu passei umas 12 pessoas, mas não consegui me salvar”, relatou.
Frei Betto também falou sobre a entrevista com o Fidel Castro que deu origem ao livro Fidel e a Religião. Ele recorda que, ao ser questionado sobre o posicionamento do governo e do Partido Comunista Cubano, Fidel afirmou que ambos eram ateus. “Eu falei: ‘Comandante, afirmar ou negar a existência de Deus é mera confessionalidade. A modernidade nos exige partidos e países, constituições, laicos’.
Segundo Frei Betto, Fidel concordou, e pouco tempo depois a Constituição cubana foi alterada, passando a ser laica, assim como estatuto do Partido Comunista Cubano, que hoje permite que cristãos ingressem na legenda, diferentemente do que ocorre em outros países socialistas.
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