Durante o #Edição18, Ana Flor contou que há uma preocupação crescente no Superior Tribunal Militar (STM) sobre como serão escolhidos os relatores dos processos envolvendo generais condenados pela trama golpista. A dúvida é se haverá um único relator para todos os casos ou se cada processo terá um relator diferente — opção que, segundo ela, é a preferida por parte dos ministros, pois diluiria a responsabilidade e permitiria decisões distintas.

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Como o STM é composto por 10 ministros militares e 5 civis, a escolha do modelo de relatoria, a ser definida pela presidente da Corte, ministra Maria Elizabeth Rocha, pode resultar em decisões variadas: alguns generais podem perder a patente por indignidade, enquanto outros podem ser mantidos nos cargos e benefícios.

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A situação é inédita, já que os acusados conviveram por anos com parte dos ministros e são figuras influentes dentro das Forças Armadas, especialmente o general Augusto Heleno. “Essa discussão já preocupa o STM, mas o papel do Tribunal é fundamental para garantir uma virada de página e evitar novas tentativas de golpe com participação de militares”.

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Renan Yan Editor Chefe
Observador atento do que move o mundo, Renan Yan acompanha de perto os principais fatos do Brasil e do mundo. Com olhar crítico e interesse por política, notícias policiais, economia, esportes e tecnologia, busca sempre estar por dentro dos acontecimentos que realmente importam. Informar, refletir e debater são parte do seu dia a dia.
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