🔴 Presidente Lula conversa com jornalistas na COP 30, em Belém/PA 
As mudanças climáticas afetam a vida do trabalhador. Então ele precisa estar no centro do debate. É o que destaca ao COP Entrevista o ministro Luiz Marinho.
É preciso pensar sobre a transição energética também com foco no trabalhador: ele pode trabalhar por oito horas em ambiente desfavorável? Neste sentido, torna-se primordial atualizar a legislação trabalhista para proteção do trabalhador neste processo de transição energética. O ministro pontua que a ideia é que a COP acelere a consciência do trabalhador até mesmo para que cobre o empregador.
Ele destaca que é um processo longo. O Ministério monitora cerca de 75 mil acordos ao ano, mas apenas 3,7% abordam o debate ambiental. Das 16 mil convenções coletivas, a porcentagem é de 2,5%.
O gestor ainda destaca a responsabilidade dos empregadores em preparar os trabalhadores visando a transição para os “empregos verde/azul”, com investimentos em qualificação e capacitação. Muitos empregos vão deixar de existir e os trabalhadores precisam estar aptos para novos postos.
Entre as ações do Ministério do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho destaca o programa Trabalhador 4.0 voltado à capacitação digital. O projeto acontece por meio de um convênio com a Microsoft para a disponibilização de cinco milhões de vagas. Outras 5 milhões serão disponibilizadas até 2030.
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