No sétimo episódio da série “Amazônidas”, a nossa equipe visitou os povos indígenas Munduruku e Araras para falar sobre os impactos do garimpo ilegal na região e sobre a luta pela demarcação de terras.
Desde a década de 90, os povos Munduruku convivem com os efeitos da contaminação por mercúrio, um metal altamente tóxico usado por garimpeiros para separar o ouro de outros sedimentos e, assim, deixá-lo “limpo”. Depois de utilizado, o mercúrio é despejado nos rios entra na cadeia alimentar dos animais, afetando diretamente a saúde da população, principalmente dos povos tradicionais.
Segundo indígenas da etnia, mesmo com a homologação das terras Munduruku, em setembro do ano passado, os transtornos causados pelas ações ilegais continuam: “O garimpo, o mercúrio está contaminando muitas mulheres, as crianças. O povo está sofrendo muito. A gente nunca imaginava que o nosso corpo estava doente com o mercúrio. Quando a FioCruz fez a análise, ficamos assustadas. As mulheres (grávidas) sangravam e, quando ia para o hospital, era muito tarde: perdiam. Cem por cento das mulheres estão contaminadas por mercúrio, e tem criança que também está cem por cento contaminada por mercúrio”, diz a líder indígena Alessandra Korap.
A nossa equipe também acompanhou uma operação do ICMBio contra o garimpo ilegal e flagrou uma ação de desmatamento sendo executada na calada da noite.
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