No sexto episódio da série #Amazônidas, a #GloboNews reencontra o agricultor Jesui Tavares Munhoz, em Boa Esperança (AM), que relembra a vida dura como ribeirinho, quando “não tinha opção” além de tirar da floresta todo o seu sustento. Jesui conta que tudo era feito no remo: “Era uma tradição da gente, não tinha (barco com) motor”.
Sem acesso à educação na infância, ele afirma que só estudou depois de adulto: “Depois que já tinha família mesmo, tinha filho. Aí eu estudei”. Ele se orgulha por ter conseguido mudar a trajetória dos filhos: duas filhas são professoras, uma na própria comunidade e outra em Jutaí, e o filho mais novo cursa o CVT. “O que eu mais coloco para eles é que eu não quero aquele espaço que eu já passei.”
Ele recorda os períodos mais difíceis: “Eu já passei perrengue cruel… minha diária era R$ 1, carregando banana o dia todinho. Os patrões que vinham davam o que eles queriam dar”. E relembra o sonho simples que carregava: “Ter sapato”. Para isso, trabalhou três semanas seguidas até conseguir realizar a compra.
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