No #GloboNewsEspecial “Morte Assistida — Um debate do nosso tempo”, Bianca Rothier entrevista Erika Preis, médica fundadora da Lifecircle, associação na Suíça que realiza procedimentos de suicídio assistido.

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“Eu, como médica, não quero matar as pessoas. Definitivamente, não. O último passo e a última responsabilidade ficam com a pessoa que quer morrer. Eu não os mato, eles se matam”, diz ela.

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“Meu trabalho principal é ajudar as pessoas a continuar vivendo, e não ajuda as pessoas a pôr fim ás suas vidas. Eu trabalho 75% do tempo no meu consultório, e lá estou ajudando as pessoas a continuar vivendo. Acesso a cirurgias, a ter remédios, talvez quimioterapia… Para que tenham uma melhor qualidade de vida e continuem vivendo. Essa é a minha principal área de atuação”.

Erika fundou a LIfecircle em 2011. “Nós fundamos esta organização para conseguir fazer o máximo possível pela legalização. Parar o chamado turismo de suicídio. Esse turismo de suicídio é algo realmente terrível, porque ninguém deveria ter que viajar em um avião ou muitas horas de carro. (…) Todas as pessoas deveriam poder fazer isso em seus países”.

A médica trabalhou por mais de duas décadas apenas com cuidados paliativos. A experiência com o próprio pai a levou a se tornar uma das líderes mundiais do movimento pela morte assistida.

“Quando o seu pai se senta ao seu lado, toma a medicação e encosta a cabeça no seu ombro, dorme e morre dormindo… e você vinha trabalhando com cuidados paliativos há 21 anos, aí você começa a refletir, pensar. Será que o cuidado paliativo é o único caminho? “.

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Renan Yan Editor Chefe
Observador atento do que move o mundo, Renan Yan acompanha de perto os principais fatos do Brasil e do mundo. Com olhar crítico e interesse por política, notícias policiais, economia, esportes e tecnologia, busca sempre estar por dentro dos acontecimentos que realmente importam. Informar, refletir e debater são parte do seu dia a dia.
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