A polícia de São Paulo foi às ruas investigar quem vendeu as bebidas que teriam contaminado pelo menos dez pessoas no estado.
Três morreram, uma está em estado gravíssimo, e outra perdeu a visão. A disparada nos casos de contaminação por metanol chamou a atenção do governo federal, que mobilizou ministérios para monitorar a situação e definir um plano mais prático.
No Jornal das Dez desta segunda-feira (29), o médico sanitarista Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP e fundador e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), disse estar “muito impactado com a notícia, porque não é a primeira vez que isso acontece.”
“O que está acontecendo aqui é que esses donos de bar, que não são botecos, andaram comprando bebida falsificada porque é mais barata. E por que é mais barata? No mínimo, porque não paga imposto. (…) Esses caras estão comprando uma bebida de péssima qualidade sem olhar para o estrago que estão fazendo na sociedade.
“Eu espero que quem esteja assistindo a esse programa hoje não sejam os consumidores, e sim esses caras, para eles jogarem logo fora a bebida que compraram e nunca mais comprarem bebida muito barata, porque bebida muito barata é isso daí: vai matar gente.
“Não dá para identificar bebida por cheiro. Você só sabe se tomou uma bebida ruim quando, horas depois, começa a ter os sintomas da intoxicação. E aí pode ser tarde.”
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