Um ato no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo marcou os 88 anos de nascimento de Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar há 50 anos. O evento reuniu antigos filiados que, na época, assinaram o manifesto “Em nome da verdade”, denunciando o assassinato do colega nas dependências do DOI-CODI.

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Herzog era diretor de jornalismo da TV Cultura quando foi preso, torturado e morto. A cerimônia aconteceu um dia após o Estado brasileiro reconhecer oficialmente sua responsabilidade no caso, meio século depois.

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Um acordo firmado entre a família e a Advocacia-Geral da União prevê o pagamento de R$ 3 milhões em indenização por danos morais à viúva, Clarice Herzog, além de uma pensão vitalícia.

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